terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A loira do Banheiro

Uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar ao banheiro da escola esperando o tempo passar. Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer. Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia na menina para saber a causa de sua morte. A menina não se conformou com seu fim trágico e prematuro. Sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Muitos alunos juram ter visto a famosa loira do banheiro, pálida e com algodão no nariz para evitar que o sangue escorra. Versão 2 Há muito tempo atrás havia uma loira que tinha sido enforcada na sua escola. Depois de um ano na mesma escola, jovens eram mortas no banheiro, e as vítimas que viram, disseram que havia uma loira no banheiro, e a mesma é que estava matando as jovens. A loira, volta com sua filha para assombrar os banheiros, e para ela deixar a sua marca, a água ficará vermelha de sangue.Mulher loura, alta e alva, que vestida de branco, e com algodão em sua boca, nariz e ouvidos, assombra as crianças que cabulam aulas, e também a transeuntes em praças, jardins e parques. Não faz mal a ninguém.

Bill Gates - A Besta

Essa eu tenho que reconhecer, é a melhor! Nunca li lenda tão convincente e com tantas evidências. São coincidências ou pura brincadeira dos programadores da Microsoft? Essa é perfeita!
"NOTICIAS ATERRORIZANTES SOBRE BILL GATES & MICROSOFT
[Leia isto e comprove, para ver o que você pensa depois]
Se você utiliza produtos MICROSOFT, deve conhecer estes fatos...
Você sabe que o VERDADEIRO nome de Bill Gates é William Henry Gates III? Hoje em dia o conhecemos como Bill Gates (III) onde "III" significa "terceiro".
Então, o que há de aterrorizante neste nome?
Se você pega todas as letras do nome Bill Gates III, e considera o código equivalente em ASCII (American standard code for information interchange) para cada uma, e soma todos ... obtém o número 666, que é o número da BESTA !!!
B=66
I=73
L=76
L=76
G=71
A=65
T=84
E=69
S=83
1=1
1=1
1=1
= 666 O NÚMERO DO DEMÔNIO
Coincidência? Talvez, porém pega WINDOWS 95 e faz o mesmo, você obterá 666 também !!!
E o mesmo vale para MS-DOS 6.31. Você está seguro de que isto é uma coincidência? Você decide ...
MS-DOS 6.21 ** 77+83+45+68+79+83+32+54+46+50+49 = 666
WINDOWS 95 ** 87+73+78+68+79+87+83+57+53+1= 666
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Prepare-se porque agora vem o melhor !!!!!
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Para aqueles que tenham "Excel 95" (não é o Excel do Office 97), façam esta prova:
1. Abra um arquivo novo.
2. Posicione-se na linha 95.
3. Click o botão de número 95, assim a linha inteira ficará selecionada.
4. Pressione TAB, para ir para a segunda coluna.
5. Agora, com o mouse, selecione o menu Ajuda (?) e entre em "Sobre Microsoft Excel ..."
6. Pressione as teclas ctrl-alt-shift e (mantendo-as pressionadas), com o mouse, selecione a opção "Suporte ao produto" na janela de ajuda.
7. APARECERÁ UMA JANELA COM O TÍTULO: THE HALL OF TORTURED SOULS.
Isto é realmente aterrorizante, de acordo. É um programa similar ao jogo Doom, e você pode percorrê-lo com os botões de direção (setas). Nas paredes aparecem os nomes, em movimento, das almas torturadas ...
8. Agora vá até as escadas e volte em direção à parede que estaria às suas costas ao começar o jogo. A branca e quadriculada.
9. Tecle EXCELKFA.
Isto abre a parede e revela outra passagem secreta. Entre nela e tente não cair do caminho elevado (isto é MUITO difícil!!), quando você chegar ao final, verá algo realmente aterrorizante ...
Até este ponto, inúmeras testemunhas de todo o mundo verificaram que isto é uma verdadeira revelação que te abre os olhos. Poderia ser uma brincadeira dos programadores de Microsoft, ou não?
Não seria surpreendente que Bill Gates fosse "O Anticristo", além disso, já disse a Bíblia que alguém poderoso virá , e guiará o mundo a destruição.
E Bill Gates sem dúvida tem esse tipo de poder nas suas mãos. Mais de 80% dos computadores do mundo tem Windows e DOS (inclusive os do Pentágono). Se todos esses produtos tiverem algum tipo de pequeno programa camuflado (como este do "Hall of Tortured Souls") isto pode dar-lhe o controle de configurar os arsenais nucleares, fazendo estragos
nos sistemas de segurança, e nos sistemas financeiros do mundo, etc... Tudo isso pode ser feito a partir da sua sede e não está longe da realidade!
Somente usando o Internet Explorer eles podem espiar o que temos no computador bit a bit cada vez que nos conectamos.
Talvez o fim do mundo esteja próximo e isto seja somente a ponta do iceberg!?
Citação da Bíblia:
"E ele obrigou a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receber uma marca em sua mão direita ou em seu rosto, de tal forma que ninguém poderia comprar ou vender coisa alguma se não estiver marcado com o nome da fera ou com o número do seu nome.
"Aqui é preciso ter sabedoria! Quem tem inteligência, calcule o número da fera, pois é um número de homem: seu número é 666."
Apocalipse 13:16-18.
Isto é algo em que se deve pensar ... Porque se a Bíblia, no livro do Apocalipse diz que sem o sinal da besta ninguém poderia ser capaz de comprar, vender, fazer transações comerciais, etc ...
Então ...
Minha pergunta é:
A Internet é hoje em dia uma necessidade para fazer negócios?
Note que a Internet também é conhecida como a World Wide Web ou WWW ... Outra forma em que podemos escrever W e V/ (VI) assim:
W W W = VI VI VI 6 6 6
Isto me dá o que pensar ... Não vai tudo se encaminhando para a Internet? (por exemplo, comprar/vender bens, transações comerciais) E não está a Microsoft tentando sempre ter o monopólio da tecnologia de software, e agora de Internet?
O Apocalipse também diz que a marca da Besta estará na mão e no rosto de cada um ... Se a Internet fosse em realidade o sinal da Besta, não estamos começando a levá-lo nas nossas mãos (usando o mouse) e em nossos rostos (monitor)? Finalmente, tudo encaixa ou nós estamos deixando levar pela imaginação?.

A boneca da Xuxa

Depois de Chuck, agora é a boneca da Xuxa que tem tirado o sono das crianças. Um jornal divulgou que uma menina ganhou a boneca da Xuxa e a mãe só permitiu que ela abrisse no dia seguinte, data de seu aniversário. Na manhã seguinte, a mãe começou a gritar e chorar ao ver sua filha morta na cama com a boneca no colo e uma faca sobre seu cadáver. Várias lendas giram em torno do nome e da pessoa "Xuxa". Algumas pessoas dizem que o nome artístico dela vem de oXUm e oXAlá. Outras que também foram muito comentadas eram de que algumas músicas de seus discos rodadas ao contrário diziam palavras demoníacas e envocavam o demônio, tais como a música Tindolê. Essa eu posso afirmar que existe. Disco lançado em 89/90 rodado ao contrário em algumas partes da música diz as palavras: "Geneuno Satanás 90", quem tiver o disco Xuxa 4 pode confirmar estas minhas palavras. Se isto é coincidências, prefiro dizer que são lendas e que fatos em torno delas podem virar realidades.

Canetas Bic

Acredito que sempre que pensamos em "caneta", temos uma imagem projetada em nossa mente, a qual diz respeito às famosas canetas BIC. Esta marca de canetas, que investe pouquíssimo em propaganda, fixou uma imagem muito forte diante a tantas outras marcas e modelos. Você já se perguntou como isso aconteceu? Certamente responderá que, por ser uma caneta barata, simples e de fácil acesso, tornou-se "convencional" o seu uso no dia-a-dia, desde a escola até a empresa onde trabalha. Pois bem, a resposta não é assim tão simples! Documentos secretos encontrados no final do ano de 2001 indicam um envolvimento direto da NASA com a BIC. Também foram encontrados documentos oficiais da NASA, onde estavam registrados estudos sobre uma possível invasão de sondas extraterrestres no Planeta Terra. Acredite ou não, estamos sendo vigiados há anos sem percepção alguma. De fato conclui-se que as canetas BIC são sem sombras de dúvida sondas extraterrestres que nos inspecionam diariamente, desde nossa infância até hoje, em casa, na escola, na universidade, nos hospitais, no trabalho, em tudo.Certamente você está exposto a uma caneta BIC neste exato momento; olhe ao seu lado, dificilmente num raio de 15 metros não haverá uma sonda. Agora pense comigo: Ao nascer você é registrado com uma caneta, ao entrar para a escola/universidade também, tudo o que você escreve, desde estudos até cartas de amor é escrito com uma caneta, ou seja, estes seres que nos observam sabem de absolutamente TUDO sobre TODOS. O verdadeiro significado da marca BIC é: Big Inspekto Center (ou Centro de Grandes Inspeções). No logotipo da BIC notamos um alien tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço preto atrás do alien). Vejamos agora algumas dicas que nos levam a propor esta idéia: -As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas,porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes locais e você nunca se questiona se realmente havia deixado onde encontrou. -Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará várias no local onde a deixar. Elas se multiplicam rapidamente, sem ser perceptível a nós dotados de uma visão banal para a visão alienígena. -Após poucos meses, a caneta que você havia comprado, simplesmente desaparece. Isso é facilmente decifrável se pensarmos da seguinte maneira: tudo necessita de energia para sobreviver (o homem, o carro, as plantas, sua TV), e ao acabar esta energia, ela precisa ser reposta. Assim, a sonda BIC tem um período de vida curto, visto que quando se encontram gastas, elas simplesmente se desintegram para uma possível recarga. A mensagem que quero deixar é que você tenha muito cuidado ao se deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as sondas mais avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 Cores, BIC 2 CORES ou mesmo a tão temida e perigosa BIC VERDE! Esta última jamais deve ser colocada (presa) em cima da orelha, pois além de enviar dados e informações sobre você para os alienígenas consegue influenciar de maneira drástica sua forma de pensar, tornando-o um escravo a serviço alienígena. Torno a repetir: CUIDADOS COM A MANIPULAÇÃO ALIEM! Já estamos todos envolvidos nisso. Tentar qualquer forma de fuga ou apatia não é aconselhável. Saiba lidar com elas! Desta forma acredito que não mais estaremos expostos a uma ideologia aliem, e poderemos defender o que realmente pertence a nós: o Planeta Terra! Serviço Secreto União dos povos.

A Cripta da Seita secreta

A Cripta da Seita Secreta Jéssica era uma professora de dança , nascida em 23 de novembro de 1980 , que era ligada nas artes místicas . Um certo dia , ela teve o seguinte sonho : Ela sonhou que estava no Cemitério Municipal de Curitiba e chegou no corredor número 1 , na quadra 23 . Lá , ela encontrou uma cripta interessante : toda azul ; em seus lados existiam estátuas de íbis , o pássaro místico do Egito ; sua construção era em estilo jônico , com pilares gregas e havia sete pessoas sepultadas lá . No centro desta cripta estava escrito : Enéas de Paula . Após ler este nome , Jéssica acordou e decidiu ir ao cemitério para passar esta história a limpo . Lá , ela encontrou a mesma cripta , mas o nome da pessoa era diferente , pois estava escrito : Ignácio de Paula . Ela observou o local e concluiu que aquilo deveria ser a cripta de membros de alguma seita secreta . Uma semana depois , Jéssica foi ao enterro de uma amiga , que faleceu em um acidente de carro . Depois do sepultamento , ela resolveu ir à cripta do seu estranho sonho . Lá , ela viu um homem estranho rezando , que de repente olhou para trás e fixou seu olhos na jovem . Então , Jéssica se afastou vagarosamente . Uma semana depois , ela foi chamada para fazer um teste numa escola de dança , onde tinha deixado seu currículo , com a proprietária cujo nome era Regina de Paula . Chegando lá , ela foi recebida por uma recepcionista , que a guiou até uma sala e depois , desapareceu . Logo depois , chegou um moço , que perguntou se ela gostaria de um cafezinho . Quando Jéssica olhou para este rapaz ela notou que ele era o mesmo homem que estava rezando naquela misteriosa cripta e disse que não gostaria de café naquele momento . O homem saiu da sala e logo depois chegou a dona da academia para aplicar um teste de dança . Jéssica dançou e a dona da escola falou que ela era ótima bailarina . Após isto ela perguntou à proprietária da academia quem era o rapaz que servia café para as pessoas na recepção , Regina disse que não existia rapaz nenhum e que único homem que trabalhou naquela academia , foi o seu tio : Enéas de Paula , já falecido há mais de 40 anos . Jéssica ficou assustada e nunca mais pisou os pés naquela academia . Porém , parecia que havia uma força que a puxava para aquela cripta do cemitério . Um ano depois , Jéssica voltou ao cemitério para visitar o túmulo da sua amiga falecida . Após visitar o túmulo da sua colega , ela decidiu dar uma passada naquela estranha cripta que nunca saiu de sua cabeça . Ao seu aproximar ela viu que tinham três homens dentro dela , eles estavam rezando em uma língua diferente , provavelmente latim e estavam queimando incenso , também . A moça reconheceu que um dos homens era aquele rapaz que serviu cafezinho para ela na escola de dança . Então , ela se afastou lentamente do local . Até hoje as seguintes perguntas sobrevoam na cabeça de Jéssica : - Será que aquela cripta pertencia às pessoas de alguma seita secreta ? - O homem do cafezinho está vivo ou morto ? - Por que sonhei com algo que é tão real ? Esta cripta ainda existe no Cemitério Municipal de Curitiba , no bairro Alto São Francisco e até se tornou uma lenda urbana , pois quem passa perto dele fica com os olhos cheios de admiração ao mesmo tempo em que sente uma sensação estranha.

A condessa sangrenta

Erzsébet Báthory ou Elizabeth Bathory foi a condessa que torturou e assassinou várias jovens e, por causa disso ficou conhecida como um dos "verdadeiros" vampiros da história. Embora citada freqüentemente como húngara, devido em grade parte ao deslocamento da fronteira do Império Húngaro, ela era na realidade mais intimamente associada com o que é hoje a República Eslovaca. A maior parte de sua vida adulta foi passada no Castelo Cachtice, perto da cidade de Vishine, a nordeste do que é hoje Bratislava, onde a Áustria, Hungria e a Eslováquia se juntam. (O Castelo foi erroneamente citado por Raymond T.McNally como situado na Transilvânia). Bathory cresceu numa era em que a maior parte da Hungria tinha sido conquistados pelas forças turcas do Império Otomano, sendo campo de batalha entre exércitos da Turquia e Áustria(Habsburgo). A área também ficou dividida por diferenças religiosas. A família de Bathory se juntou à nova onda de protestantismo que fazia oposição ao catolicismo romano tradicional. Foi criada na propriedade da família Bathory, em Ecsed, na Transilvânia. Quando criança era sujeita a doenças repentinas, acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável. Em 1571, seu primo Stephen tornou-se príncipe da Transilvânia e mais tarde, na mesma década ascendeu ao trono da Polônia. Foi um dos regentes mais competentes da sua época, embora seus planos para a unificação da Europa contra os turcos fossem frustrados em virtude dos esforços necessários para combater Ivan, o Terrível, que cobiçava o território de Stephen. Em 1574, Elizabeth engravidou como resultado de um breve affair com um camponês. Quando sua condição se tornou visível, foi escondida até a chegada do bebê, porque estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy. O casamento ocorreu em maio de 1575. O Conde Nadasdy era soldado e ficava fora de casa, freqüentemente, por longos períodos. Nesse meio tempo, Elizabeth assumia seus deveres de cuidar dos assuntos do Castelo Sarvar, de propriedade da família Nadasdy. Foi aí que sua carreira maligna realmente começou - com o disciplinamento de um grande contingente de empregados, principalmente mulheres jovens. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era uma coisa comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava desculpas para infligir punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Enfiava pinos em vários pontos sensíveis do corpo, como, por exemplo, embaixo das unhas. No inverno executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar na neve, despejando água gelada nelas até o congelamento do corpo. O marido de Elizabeth se juntava a ela nesse tipo de comportamento sádico e até ensinou-lhe algumas modalidades de punição. Mostrou-lhe, por exemplo, uma variação desses exercícios de congelamento para o verão: despia uma mulher e a cobria de mel, deixando-a a mercê dos insetos. Ele morreu em 1604 e Elizabeth mudou-se para Viena após o seu enterro. Passou também algum tempo em sua propriedade de Beckov e no solar de Cachtice, ambos localizados onde é hoje a Eslováquia. Esses foram os cenários de seus atos mais famosos e depravados. Nos anos que se seguiram após a morte do marido, a companheira de Elizabeth no crime foi uma mulher de nome Anna Darvulia, de quem pouco se sabe. Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609, Elizabeth se voltou para Erzsi Majorova, viúva de fazendeiro local, seu inquilino. Majorova parece ter sido a responsável pelo declínio final de Elizabeth, ao encorajá-la a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas. Em virtude de estar tendo dificuldades para arregimentar mais jovens como servas à medida que os rumores sobre suas atividades se espalhavam pelas redondezas, Elizabeth seguiu os conselhos de Majorova. Em algum período de 1609, ela matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio. Já no início do verão de 1610, investigações iniciais em torno dos crimes cometidos por Elizabeth tinham começado. A base das investigações era política, a despeito do número crescente de vítimas. A coroa esperava confiscar o latifúndio de Elizabeth e deixar de pagar a alto empréstimo que seu marido tinha feito ao rei. Com isso em mente, Elizabeth foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. Elizabeth foi julgada alguns dias depois. O julgamento foi conduzido pelo Conde Thurzo, como agente do rei. Conforme registro, o julgamento (acertadamente caracterizada como uma farsa pelo biógrafo de Bathory, Raymond T.McNally) foi iniciado não apenas para se obter uma condenação, mas também para confiscar suas terras. Uma semana após o primeiro julgamento, foi realizada uma segunda sessão, em 7 de janeiro de 1611. Neste, uma agenda encontrada nos aposentos de Elizabeth foi apresentada como prova. Continha nomes de 650 vítimas, todos registrados com a letra de Elizabeth. Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Elizabeth foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi colocada num aposento do castelo de Cachtice, sem portas ou janelas, apenas uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos, lá permanecendo pelos três anos seguintes até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. Além de sua reputação como assassina sádica com mais de 600 vítimas, foi acusada de ser uma lobisomem (werewolf, no original, não tem gênero) e vampira. Durante seus julgamentos, testemunhas afirmaram que em várias ocasiões ela mordia o corpo das meninas durante suas torturas. Essas acusações se tornaram a base para suas conexões com o "lobisomenismo". As ligações entre Elizabeth e o vampirismo são um tanto mais tênues. Naturalmente, havia uma crença popular nas terras eslavas de que os lobisomens em vida se tornavam vampiros após a morte, mas essa não foi a acusação feita a Elizabeth. Ao contrário, ela foi acusada de drenar o sangue de suas vítimas e de banhar-se nesse sangue para reter sua juventude. Por todos os parâmetros, Elizabeth era uma mulher muito atraente.

A casa dos Roberts

Em 1927, Mike estava no quintal de sua casa, brincava com sua bola de basquete, perto da casa dos Roberts, uma família que tinha morrido com suas cabeças decepadas dos corpos. O povo na época comentavam que o senhor Robert tinha matado sua esposa e seus filhos por que a mesma o tinha traído, e queria acabar com todas a lembranças que o fazia lembrar de sua família. Todos comentam que o senhor Robert nunca mais apareceu depois do ocorrido. Alguns falam que se matou enforcado, e o corpo desapareceu. Todas as noites, as famílias que moram perto da casa dos Robert, escutavam barulhos de pessoas pedindo por misericórdia; outros falam que eram seus filhos pedindo para o pai não levar suas vidas, mas Mike não acredita nessa história. Para ele era tudo besteira. Até que um dia ele chamou seu amigo Marcos para entrarem na casa dos Roberts. Marcos aceitou por que também não acreditava em contos de terror. Mike marcou a visita na casa dos Roberts no dia seguinte, à meia noite, junto com Marcos seu amigo, em noite de Halloween. No dia seguinte, Marcos e Mike estavam muitos curiosos para verem como seria a casa dos Roberts por dentro. A caminho da casa dos Roberts, Mike teve um mau pressentimento, como se alguma coisa o avisasse para o mal que viria acontecer. Ele ficou meio assustado, mais preferiu seguir em frente com Marcos. Os dois estavam caminhando pela rua deserta em rumo a casa dos Roberts, quando os dois chegaram na entrada da casa. Mike escutou uma voz de uma mulher uma voz agradável para eles não entrarem na casa dos Roberts, por que ele teria um final triste com seu amigo. Ele sentiu um arrepio no fundo da alma, até pensou em desistir naquele momento, mas ao mesmo tempo seria um covarde. Ao abrir o portão, Mike viu um vulto de um homem alto, mais ou menos um metro e noventa. Ele ficou curioso para saber quem era. Caminhando até a entrada da casa, eles avistaram a porta aberta. Marcos achou muito estranho. Eles pensaram que alguém queriam assustar os dois. Ao entrarem na casa, Mike pressentiu a morte do seu lado, com os olhos lacrimejando, com as suas perna paralisadas, ele sentia que algo de ruim viria acontecer com os dois naquele momento. Ele começou a se lembrar das mensagens que foram enviadas que algo de ruim ia acontecer. Marcos vai até a cozinha para verificar se tinha água, por que sua boca estava muito seca, e não agüentava de tanta sede. Mike preferiu esperar na sala. Por já ter passado mais de uma hora e Marcos não retornara, Mike assustado pensou que tinha acontecido algo de estranho para Marcos demorar tanto e, ao chegar na cozinha, Mike viu Marcos sentado na mesa. Ao seu redor estava cheio de sangue. Ao se aproximar de Marcos, sua cabeça caiu. Mike ficou desesperado, suas pernas não obedecia e, quando olhou para trás, viu um homem com um machado na mão com o pescoço quebrado; seu rosto estava todo deformado, sua pele podre e sem vida e com uma corda amarrado no pescoço - era o corpo do senhor Robert. Mike desmaiou de tanto medo e, quando acordou, esta na cama de um hospital com seu pai. Ao se lembrar do amigo com a cabeça degolada Mike fica desesperado. Com o passar do tempo, ele se lembra que quando viu o corpo do senhor Robert, viu um espectro de uma mulher. Até hoje ele acha que foi a mulher do senhor Robert que salvou sua vida. Mike, com o passar do tempo, ficou louco e acabou se suicidando com um tiro fatal em sua cabeça.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A verdadeira historia de Katrin Malen

Indonésia 1948 Após uma intensa reforma, o hospital infantil de Santem, iria ser reaberto. Passou por um forte incêndio no ano anterior, cujas causas até hoje são desconhecidas. Kur Hants um conceituado fotógrafo alemão, entrou sozinho no prédio para registrar as mudanças do local e fazer uma matéria sobre a renovação do prédio após a tragédia. Caminhou por vários andares, mas ao chegar ao último sentiu algo estranho, estava frio e sentia como se algo o observasse, mesmo com maus pressentimentos continuou seu trabalho. Ao focar sua câmera para uma das portas que davam acesso à ala psiquiátrica, notou uma mancha na lente da câmera, ao limpá-la percebeu que não havia nada ali. Ele movimentava seu equipamento, e a sombra parecia imóvel. Kur nunca havia passado por isso, pensou se tratar de alguma brincadeira continuou a fotografar. Quando estranhos barulhos, que se assemelhavam de uma menina se debatendo contra a porta, começaram a ficar intensos, Kur correu pensando ser alguém em apuros. Kur abriu a porta, algo violentamente atravessou seu peito, perfurando seu coração. A câmera caiu e por muita sorte não se danificou.

Cidade de Santem 1946 Enila, Ceron e Katrin formavam uma família feliz, moravam em um humilde sítio, que com o avanço da cidade estava ficando cada vez menor e a situação financeira deles ficava cada vez pior. Katrin gostava muito de seus pais, era uma menina encantadora de apenas 11 anos. Brincava sempre sozinha com os poucos animais da fazenda. Enila era uma mulher muito justa e batalhadora, sempre conseguiu manter o equilíbrio na casa, mesmo passando por tantas dificuldades. Depois de alguns meses a situação começou a se complicar, era época de seca, as plantações estavam morrendo e a única solução encontrada por Ceron foi vender um de seus cavalos. Era uma tarde nublada Ceron amarrou o animal numa carroça, consigo levou algumas armas e pólvora para tentar vender no mercado da cidade. Katrin pede para que ele traga uma boneca que ela tanta desejava, pois seu aniversário estava muito próximo. Muito triste e com pena de sua filha ele diz que irá tentar realizar o sonho da menina. Várias horas se passaram, começou a trovejar, Ceron retornava para sua casa. Conseguiu vender apenas o cavalo, não achou comprador para o restante do material que levava. Katrin avista seu pai, vindo pela estrada, muito contente e aguardando ansiosa por seu presente, corre e avisa sua mãe. As duas aguardam na porta da residência, quando um forte raio cai pelas redondezas, o som do trovão foi tão forte que fez com que o cavalo se assustasse. Ceron perdeu controle das rédias, em pânico o animal tenta fugir, mas continuava preso à carroça. Katrin e sua mãe tentaram correr para ajudar, mas a carroça vira, uma pequena faísca é produzida, acidentalmente a pólvora se espalha, causando assim uma enorme explosão. Ceron gritava muito, seus pedidos de ajuda podiam ser ouvidos à distância. Mãe e filha nada puderam fazer a não ser assistir a morte dele. Alguns objetos que estavam na carroça foram arremessados com a explosão, dentre eles estava a boneca que Katrin tanto desejava. Intacta, a menina encontra e abraçada ao seu novo brinquedo fica paralisada e parecia não acreditar que havia perdido seu tão amado pai. As chamas arderam por mais de uma hora e se alastraram pelo capim seco, muitas pessoas tentaram ajudar. Nada se salvou a não ser a casa onde elas moravam. Depois de algum tempo, Enila recebeu uma proposta de venda daquele local onde queriam construir um grande hospital. Sem pensar muito aceitou. Compraram uma casa no centro de Santem e com o restante do dinheiro poderiam viver sossegadas, já que aquele local era muito valioso. Após a morte de seu pai Katrin passou a ser uma menina triste e ainda mais solitária, pois pouco falava e nunca mais se separou do ultimo presente que recebeu dele. Apenas um cachorro foi levado para a casa nova. A mudança foi difícil para as duas, Katrin sofreu aos prantos entrou em sua nova moradia. Desde então seus trajes passaram a ser pretos, se fechou para o mundo. Renegou toda a ajuda que lhe foi oferecida. Enila preocupava-se e seu único consolo era pensar que tudo aquilo não passava de uma difícil fase. Um ano depois... Katrin, nunca saia de casa, isto fez com que sua pele ficasse extremamente clara e pálida. Todas as noites, Enila escutava Katrin conversar com alguém e ao espiar constatava que ela tinha a boneca como melhor amiga. Numa noite, algo de estranho aconteceu, Katrin chorava muito e chamava por seu pai. Pensando em se tratar apenas de mais um sonho, Enila corre para ver o que estava acontecendo. Assustou-se ao encontrar a boneca suja de sangue, Katrin continuava a gritar, sua mãe a acalma e depois a questiona sobre a boneca, sem obter nenhuma resposta recolhe o brinquedo de sua filha e vai para fora tentar limpar. Quando abriu a porta dos fundos, encontrou o cachorro morto, seu peito perfurado e com um vazio no local do coração. Enila ficou apavorada com a cena, num primeiro momento pensou ter sido obra de algum assaltante ou pessoa mal intencionada. Katrin acalma-se e vai dormir. Devido ao susto, Enila nem se importa com a boneca suja, limpa e devolve para sua filha. A notícia se espalhou e todos pensavam ser algum maníaco rondando a vizinhança. Desde este dia a vida das duas tornou-se atormentadora, noite após noite, acontecimentos estranhos começaram a ocorrer na humilde casa. Armários abriam misteriosamente, objetos desapareciam e sons estranhos deixavam o ambiente aterrorizante. Enila não sabia mais o que fazer, sua única saída foi pedir para que sua irmã e sobrinha viessem ficar por um tempo na casa delas, pois com mais pessoas elas ficariam seguras. Por dois meses a situação ficou calma. O ano já era início do ano de 1947, o novo hospital da cidade iria inaugurar, muita expectativa rondava aquele povo, pois grande tecnologia foi utilizada naquele local. Katrin continuava sendo a mesma menina calada e séria de sempre, nunca havia falado mais do que duas palavras com sua prima Malina, que tinha a mesma idade. Malina sempre quis brincar com a boneca de Katrin, mas sempre foi rejeitada por ela. Num domingo, todas vão dormir logo cedo. No meio da noite Enila sente um cheiro de fumaça, se levanta e depara-se com sua cozinha em chamas. Todos os vizinhos acordam e correm para ajudá-la. Próximo à porta de saída encontram a boneca de Katrin, levemente queimada, mas sem grandes estragos. Enila estranha e decide jogar o brinquedo fora. Após passar o susto, todos voltam a dormir. No dia seguinte, Enila encontra Katrin dormindo com a boneca que ela tinha jogado fora. Enila cala-se e começa a desconfiar de sua filha, pois ela era perturbada e misteriosa. Em um dia que Katrin estava em outro cômodo da casa, Malina pega a boneca de sua prima e começa a brincar. Katrin retorna e encontra sua prima com a boneca. Revoltada, pela primeira diz uma única frase. "- Você irá se arrepender por isso!" Malina solta o brinquedo e vai de encontro à sua mãe. Naquela noite daquele mesmo dia, novos acontecimentos estranhos tiveram início desta vez quem gritava muito era Malina que dormia no mesmo quarto que Katrin. Enila e sua irmã correm para ver o que estava acontecendo. O choque foi grande ao ver Malina morta e também com um buraco em seu peito. O olhar de Katrin era intenso, ficou parada em pé com a boneca em sua mão direita olhando para o corpo da menina. Suas mãos estavam sujas de sangue assim como a boneca. Enila não conseguia acreditar que sua filha havia matado sua própria prima. Espanca a menina, que não teve nenhuma reação. Katrin permaneceu dois meses acorrentada na cama, até que o novo hospital fosse aberto ao público. A mãe de Malina foi embora e nunca mais deu qualquer notícia. Enila chorava muito, mas internar Katrin era a única solução. A boneca foi mais uma vez retirada das mãos da menina. Já internada no hospital, Katrin recusava-se a usar as roupas dos internos e continuava com seus trajes pretos. Mais um mês se passou. Katrin estava piorando a cada dia, queria de qualquer forma sua boneca de volta. Os médicos acharam melhor que ela tivesse seu desejo realizado. Enila assim o fez, no dia da visita quis entregar pessoalmente e ficar a sós com ela. Depois de uma hora, os médicos acharam estranho o silêncio e a demora e abriram a porta da sala: Katrin havia matado sua própria mãe e com as próprias unhas arrancou seu coração e comia como se fosse um saboroso doce. Os médicos ficaram abismados com o que viram. Katrin foi novamente amarrada e sedada. A notícia se espalhou, todos na cidade temiam a menina e principalmente sua boneca, pois muitos acreditavam ser um objeto amaldiçoado. Mais dois meses se passou, a aparência de Katrin era horrível, com muitas olheiras, cabelos negros e compridos. Os médicos e enfermeiras a temiam, eram poucos os que chegavam perto dela. Toda a equipe achou por bem retirar novamente a boneca de suas mãos. Neste dia a situação se complicou. Katrin dava gritos, e negava-se a entregar seu brinquedo. Mesmo lutando, a boneca foi levada para o incinerador. No exato momento em que foi jogada no fogo, o prédio do hospital também começa a arder em chamas. Em segundos o fogo se alastrou, a ala das crianças foi atingida, ninguém conseguiu fazer nada. Centenas de pessoas morreram naquele dia. Katrin também foi carbonizada, poucos se salvaram. Mesmo com a grande tragédia, muitos se alegraram ao saber que Katrin havia morrido, pois assim davam por encerrada as ações macabras daquela menina.

Um amigo de Kur, estranha a demora de seu amigo, ao procurar por todos os andares do hospital, encontra sua câmera caída e logo em seguida seu corpo, com uma grande perfuração no peito. As fotos de Kur são reveladas, mas o temor foi enorme ao constatarem a presença de uma menina vestida de preto na foto. Muitos estudiosos se interessaram pelo assunto e acabaram loucos e internados em clínicas e hospitais onde juram ver a mesma menina da foto. Os moradores de Santem, afirmam que o espírito de Katrin ainda vive. A ala onde ela foi internada acabou sendo desativada. A lenda de Katrin espalhou-se pelo mundo, sua foto foi julgada como montagem e a verdadeira história desapareceu com o passar dos anos. O único mistério não revelado e nunca descoberto, foi o poder que sua boneca exercia, mas ela nunca passou de um simples brinquedo. Katrin era má e a morte de seu pai fez com que nela brotasse poderes psíquicos que eram capazes de alterar o curso natural da vida. Seu espírito permanece imortalizado em sua única foto, Katrin ainda vive na mente das pessoas que a observam por muito tempo.

Segue abaixo as fotos tirada por Kur.

A casa do lago

Yara estava realmente apertada para ir ao banheiro. Estacionou seu carro na garagem, abriu a porta e saiu praguejando contra a vontade insuportável de urinar, nem se importando em fechar a porta ou desligar o rádio que guinchava aos acordes alucinados da guitarra de Jimi Hendrix. Ela e o marido estavam passando alguns dias em sua casa no lago, que fica em uma região praticamente desabitada no interior do estado. Nessa época do ano não havia movimento nenhum por perto, e ficaria assim por alguns meses, até que chegasse a época das férias escolares, e era exatamente isso o que eles estavam procurando quando decidiram passar uns dias na casa do lago. Eles queriam uma espécie de segunda lua-de-mel. Ela acabara de voltar do supermercado e achava que se demorasse mais um segundo para ir ao banheiro não agüentaria e acabaria urinando nas calças. A porta da sua casa parecia estar a anos luz de distância e ela correu desajeitada, apertando as pernas. Se não estivesse tão desesperada para ir ao banheiro, talvez tivesse notado o detalhe um pouco inquietante: a porta da entrada não estava trancada. Ao invés de reparar nisso, ela quase derrubou a porta ao entrar, atravessou o hall de entrada em direção ao banheiro do andar de baixo, que ficava depois da cozinha, nos fundos da casa. Parou de repente porquê escutou um som estranho vindo da cozinha. Estava parada no corredor, entre a sala de estar e a própria cozinha, a respiração ofegante, a vontade de urinar cada vez mais insuportável. Sua calcinha já estava úmida de gotas de urina que escaparam do seu controle, mas o medo a manteve paralisada e atenta ao som que ouvia. Era baixo e aterrorizante, mas era um som que ela conhecia muito bem. Era o som de faca cortando carne. Ou melhor de faca "destrinchando" carne. Conhecia esse som muito bem desde os seus 18 anos, porque seu marido Tony era o açougueiro do bairro onde moravam. Mas não podia ser ele na cozinha. Há poucas horas ele tinha saído para pescar no lago, e quando ele saia para pescar, levando sua embalagem com seis cervejas dentro de um isopor, ele só voltava ao anoitecer para o jantar. Avançou mais um pouco, o mais silenciosamente que conseguiu, apertando as pernas para conter sua vontade de ir ao banheiro, e tentou ver do lugar onde se encontrava se conseguia avistar quem estava na cozinha. Encostada no batente da porta, ela se encolheu e conseguiu ver sem ser vista: era um homem, completamente estranho. Ele estava de costas para a porta da cozinha, debruçado sobre a mesa, na frente do que a princípio parecia ser um boi inteiro nadando em sangue. As paredes, janelas e todos os eletrodomésticos e demais utensílio da cozinha estavam encharcados de sangue. O homem se inclinou e enxugou a testa com a manga do paletó, um gesto peculiar de quem esta suando e cansado do trabalho duro. O medo que até então estava só esperando um empurrãozinho para começar a dar sinal de vida se manifestou, porque agora que ele se inclinou ela pôde ver que, afinal de contas aquilo na mesa sendo retalhado não era um boi. Não, não era boi coisa nenhuma e sim uma pessoa, e estava usando botas de cowboy, muito parecidas com o par que seu marido tinha, aquele que ela lhe deu de presente no Natal passado e que ele sempre usava quando ia pescar no lago. Sentiu um líquido quente escorrer pelas pernas e um alívio repentino na bexiga, e notou sem muito interesse que finalmente urinara nas calças. Mas isso não era o mais importante agora. O importante mesmo era que esse camarada que estava ali na sua cozinha, usando a faca Gynsu de seu marido cortar carne, fazendo seja lá o que for com uma pessoa, e por favor meu Deus, que essa pessoa não seja o Tony, não notasse que ela estava ali, pelo menos até que ela chegasse ao seu carro na garagem e... Mas no momento em que ela pensou em se virar cautelosamente e sair, como se o homem tivesse conseguido ler seus pensamentos, uma voz terrível, rouca e cadavérica, como se saída da boca de um defunto, falou calmamente, sem que o homem sequer se virasse ou interrompesse o que estava fazendo: - Sei que você está aí. Ouvi o barulho do carro chegando e além disso você esqueceu de desligar o rádio. Está ouvindo? Gosto dessa música. Lá fora, o rádio de seu carro continuava tocando música muito alta, só que as guitarras de Jimmy Handrix agora foram substituídas pelo som dos The Doors tocando People are Strange. Ele começou a cantarolar a música e se virar bem devagar... Yara gritou quando viu seu rosto. Qualquer um gritaria. Ele era totalmente deformado, o rosto parecia mais uma máscara do dia das Bruxas, com dentes podres e lábios arreganhados em um sorriso hediondo. Mas o que a fez gritar não foi a sua deformidade, mas sim o que viu em seus olhos: loucura e maldade. Seus olhos eram cruéis, e irradiavam um ódio contido por tudo que fosse vivo. Sua boca estava suja de sangue e ela notou com crescente horror que ele havia lambido o sangue que escorria do corpo. Ele veio em sua direção e ela ainda tentou correr, mas ele agarrou-a pelos cabelos e puxou-a pra si, dando uma gargalhada terrível. Ela tentou fugir golpeando e chutando a esmo, mas ele era muito forte, parecia que tinha uma força sobrenatural. Tentou gritar, mas quando abriu a boca levou uma pancada na cabeça e desmaiou. E mesmo que ela tivesse conseguido gritar, quem a ouviria? ************** Quando acordou, horas depois, estava amarrada na cadeira de sua mesa de jantar, totalmente imobilizada e amordaçada. Sua cabeça não podia se movimentar para nenhum lado, apenas seus olhos se mexiam e olhavam ao redor, apavorados. E, coisa estranha, seus cabelos estavam molhados e ela sentia um desconforto na parte superior da cabeça, bem no centro. Tentou soltar as mãos. Impossível. Estava em uma posição bastante desconfortável e sem nenhuma chance de se mexer ou se soltar. Pelo pouco que podia ver, parecia que estava sozinha. Mas depois notou que não, não estava sozinha. Sim, finalmente pode ter certeza de que era seu marido quem estava na mesa. E agora o que ela via na sua frente era o que restou dele, arrumado cuidadosamente em sua poltrona preferida. O homem, ou seja lá o que era aquilo, retalhou seu marido inteiro, e depois tentou colocar tudo no lugar novamente, só que de uma maneira bem grotesca. A barriga estava toda aberta, expondo os órgãos internos, mas ela pode notar que faltava boa parte deles. Os braços e parte das pernas foram arrancados e pregados na parede. As orelhas e os olhos também foram arrancados e jaziam espalhados pelo chão. Ele colocou uma peruca loura na cabeça do cadáver, e vestiu uma saia que ela não reconheceu como sua. Passou batom nos lábios, imitando um sorriso de palhaço e nas suas mãos tinha um cartaz escrito: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, o pior pecado é a Luxúria". O desconforto na sua cabeça foi aos poucos ficando mais intenso. Depois de muito tempo ela percebeu que eram gotas que caiam na sua cabeça. Talvez algum cano tivesse estourado bem em cima dela. Depois ela notou que na parte da cabeça em que caiam os pingos não havia cabelos. Isso era certeza, porque ela podia sentir as gotas caindo diretamente sobre seu couro cabeludo e incomodando muito. Horas se passaram. Agora as gotas que caiam a todo o momento na sua cabeça pareciam ser feitas de chumbo. Tentando freneticamente se livrar das cordas, ela cortou os pulsos e se machucou inutilmente, sem conseguir se mover sequer um milímetro. A dor na cabeça estava ficando insuportável. Como ela não podia mexer a cabeça, as gotas caiam continuamente e num ritmo bem calmo, sempre e sempre no mesmo lugar... Ping, ping, ping... " Casal encontrado assassinado em casa. O açougueiro Antônio Marcos Ravel e sua esposa Yara Felix Ravel foram encontrados mortos depois de setenta e quatro dias, na sala de estar de sua casa de veraneio. Os corpos foram descobertos pelo vizinho, que veio passar as férias com a família e notando o cheiro que saía da casa, resolveu chamar a polícia. O Sr. Ravel foi encontrado na sala de estar, todo mutilado e retalhado, usando uma peruca e uma saia, maquiado de forma grotesca. Em seu corpo não restava uma gota de sangue. Sua esposa estava amarrada na cadeira da mesa de jantar, imobilizada, o assassino perfurou um cano bem acima da cabeça da vítima, fazendo com que gotas de água que caiam continuamente no mesmo local em sua cabeça, perfurassem seu crânio, levando a mesma a morte após vários dias de sofrimento e agonia. Ambos os corpos estavam em avançado estado de decomposição. O casal não tinha inimigos e eram pessoas honestas e trabalhadoras. Nada foi roubado e a polícia não tem pistas do assassino e nem do motivo de um crime tão brutal.

A lenda do Sim

Na rua deserta e umedecida pela fina garoa que caía, caminhava a passos largos o homem franzino conhecido como T. Sua pressa tinha um único motivo, não queria perder de forma alguma o jogo do Knicks, torcedor fanático que era. Fez o serviço com a destreza habitual já conhecida por seus clientes que o contratavam a peso de ouro, pagamento adiantado como de praxe, problema algum para quem escolhia um homem com tanto respeito no submundo. No caminho gabava-se de quão bom era, a encomenda fora mais fácil que pensava. Não havia motivo para tanta preparação para apagar Andy Baley, um burguesinho de merda metido em dívida de drogas. É claro que a coleta que tinha com as prostitutas de luxo facilitava, conseguia informações valiosas, e suas vítimas eram pegas por seguir sempre o mesmo roteiro: jogar nos cassinos, se entupir de drogas e depois trepar com algumas garotas em um hotel qualquer. Riu, ao lembrar-se do idiota se borrando todo, com a 45 enfiada até o talo na garganta. E a arma ainda quente, lhe aquecia confortavelmente a perna. Ao quebrar o primeiro quarteirão, deparou-se com alguns mendigos amontoados no beco, tentando vencer o frio com uma pequena fogueira. Passou sem ser molestado, o povo da rua conhece o perigo de longe, fareja a morte iminente como um cão ao seu alimento. Mas antes que pudesse deixar para trás o cheiro fétido e nauseante do local, teve seu braço segurado. Os dedos coçaram para sacar sua arma, mas se conteve e apenas com um movimento brusco puxou aquele que o abordara ao encontro dos punhos. Seus músculos relaxaram ao ver que era apenas uma velha, imunda e maltrapilha. - Não tem esmola hoje! - Na-Não quero esmolas moço. – disse a mulher pressionada no paredão gelado. – Quero apenas lhe dar um recado que o vento me trás. Ele riu. – Velha louca! Então conversa com o vento? Não seja tola! Hoje poderia ter sido seu último dia de vida. - Apenas escute a mensagem, moço. - Além de louca é burra? Não vê que ainda respira por pura benevolência minha? Tua sorte é que hoje estou sem tempo. Vá! Volte para o esgoto de onde veio. – disse ele batendo a cabeça dela contra a parede. A mulher, atordoada, saiu do caminho, mas antes que ele sumisse de vista, gritou: - Sim! Sim! A vontade dele era voltar e descarregar sua arma na cabeça da maldita mulher. Mas já era tarde e não podia perder o jogo. Seguiu para o metrô, que naquela altura estava completamente vazio. Sentou-se confortavelmente encostado na janela, duas estações e estaria enfim a poucos metros do bar onde freqüentava. Na parada da primeira estação entrou uma criança e sentou-se ao seu lado, T. estranhou ao ver o menino, o qual julgou ter no máximo dez anos, sozinho. - Garoto, não está fugindo de casa, está? O menino, branco como leite e trajado com um terno mal costurado, sequer olhou para ele. - Muito bem! Sua mãe deve ter lhe ensinado para não dar conversa a estranhos. Notando que o garoto não estava mesmo querendo papo, ou sofria de algum problema auditivo, virou-se para a janela. Sentiu um calafrio lhe percorrer a espinha, ao perceber que não havia no reflexo do vidro o pequeno companheiro de assento. Virou-se novamente para o menino e este com os olhos negros como a noite, berrou de forma descomunal. - SIMMMMMMMMMMMMMMMMMMM! Quase saltou do banco, e praguejou ao ver que estava sozinho no vagão. - Mas o menino, o menino... Foi tão real. Só podia ter cochilado... Mas fora tão real e tão... Tão... Assustador! Definitivamente aquela noite lhe parecia estranha. Queria chegar logo ao seu destino. Na saída do metrô, suas pernas ainda tremiam. – Porra, era só um garoto! Era só uma merda de pesadelo. Bruxa filha da puta, devia ter quebrado-lhe os dentes. Não! Não! Devia ter-lhe rachado a cabeça. No bar, enfim sentiu-se em casa, lá havia rostos familiares, por mais que T. fosse reservado, ali se soltava e trocava até algumas palavras com o balconista. Após o cumprimento amigável, foi servido com o velho Black Label de todas as noites, o gole desceu suave, seguido por um demorado trago no cigarro. E na tevê postada em um suporte no canto do bar, os Knicks entravam em quadra. Era um jogo decisivo, poderia levar seu time à tão sonhada decisão se passasse pelo Suns. Ele ficou tão preso ao jogo que pouco reparou (e foi o único no recinto que fizera isso) na loira de quase dois metros que adentrou no bar, trajando um tomara-que-caia preto. Mas essa não tirava os olhos dele, e com um gesto chamou o atendente do bar; este, após atendê-la, voltou ao balcão e sussurrou no ouvido de T: - Amigo, desculpe atrapalhar, mas creio que seja por um ótimo motivo, aquela loira maravilhosa que está sentada ali no canto, pediu que lhe entregasse este bilhete. Ele pegou o bilhete, e apenas sorriu discretamente. Tomou o resto do uísque que havia em seu copo, e o abriu. Dessa vez o gole pareceu travar na garganta tamanha a surpresa da mensagem. Em escrita bem consolidada apenas três letras recheavam o pequeno papel: SIM. T. virou-se para a mulher, e ela retribuiu com um largo sorriso. Intrigado, levantou e foi em sua direção, mas fora atrapalhado por alguns jovens que se amontoavam para ver o jogo. E nesse piscar de olhos a perdeu de vista. Olhou apressadamente por toda a parte, e mesmo os olhos treinados de um assassino frio e cruel não puderam localizá-la. Ela havia partido, e agora ele não estava delirando, se é que em algum momento estivera. O pequeno bilhete ainda estava em sua mão. Sentiu-se parte de uma brincadeira piegas, ou será... Será que alguém notou o seu pequeno serviço noturno? Estava confuso. E aquela situação atiçou seu nervosismo de tal modo, que fora meio que “sem prestar atenção em nada” para o banheiro. (Mantenha o controle. Mantenha o controle. Ninguém pode detê-lo. Você é o melhor no que faz. O melhor!) O pequeno banheiro do Massive’s Night, não era diferente dos banheiros de bares de qualquer subúrbio. A luz fosca amarelada dava um ar ainda mais sujo ao lugar, o cheiro de urina velha, misturada com um desinfetante barato qualquer, ardia nas narinas de qualquer um que ali adentrasse. Abriu sua calça e aliviou-se naquele mictório mal-cheiroso. Antes de lavar as mãos, retirou algumas folhas de papel toalha para cobrir sua mão. Não queria se contaminar com bactérias vindas de “paus sebosos”. Abriu a torneira e encheu as mãos, lavando em seguida o rosto, repetiu isso por duas vezes, e com os olhos fechados tateou o porta-toalhas. Enxugou o rosto com o papel, e quando abriu os olhos não viu apenas sua imagem. Além do seu reflexo, havia no espelho, escrito a dedo no vidro pouco embaçado, a palavra SIM. Passou as mãos sob a cabeça raspada, para enxugar as pequenas gotas repousadas, meteu a trava na porta e sacou sua pistola, antes de conferir se havia mais alguém ali. (Vocês não vão me pegar! Não vão! Estouro seus miolos antes que respirem, antes mesmo que possam piscar) Guardou sua arma novamente e saiu do banheiro. Desconfiando de todos que ali estavam, pagou sua conta, deu uma pequena conferida no jogo e saiu apressadamente. Sua cabeça estava a mil com tudo aquilo, e ele só queria ir para casa. Em sua mente uma voz estranha começou a sussurrar: SIM! SIM! SIM! SIM! Ele, no desespero, começou a andar mais e mais rápido, e aquela voz martelava em sua mente, em um ritmo cada vez maior. Ao passar em frente a uma loja de eletrônicos, teve a impressão de ver em todas as telas a mesma mensagem. Com o susto atravessou a avenida, e distraído não percebeu o Maverick azul que dobrara a esquina em alta velocidade, seu corpo fora atirado com brutalidade e seu sangue coloria de vermelho a calçada cinzenta. Estava consciente e sentia que não ia escapar com vida dali, pensou na ironia do destino, morrer de uma forma tão banal, pois, para um matador de aluguel como ele, morrer assim era quase uma humilhação. Quem o atropelou nem sequer parou para prestar socorro, e ele ficou ali, estirado por um longo tempo, sentindo a morte chegar lentamente. Tempo suficiente para ver sua vida passar como um filme, desde a infância até aquela noite, quando após subornar o zelador do hotel, entrou no quarto 105, e encontrou seu alvo completamente distraído na banheira, ele aguardava sua acompanhante. Mas mal sabia que essa, além de não aparecer havia lhe entregado para seu executor. - Serviço de quarto... – disse T. apontando a arma para Baley - Q-Quem é você? - Você deixou alguém muito, mas muito aborrecido garoto. - Mas.. - CALE A BOCA! CALE A MALDITA A BOCA, OK? (silêncio) - Isso, assim está bem melhor rapaz. Agora onde eu estava? Ah sim! Você deixou alguém muito aborrecido, e essa pessoa me pediu que viesse dizer isso a você. Mas, sabe como é, não sou muito bom com as palavras. - Na-Não pelo amor de d... - CALE-SE! – enfiando a arma na boca do rapaz – Não sou bom com as palavras, e vou resolver do meu jeito. Vou mandar você para o inferno. Quando chegar lá, pergunte ao diabo se tem um lugar para mim... Nas ruas, as pessoas começavam a chegar aos montes, gritando, se abraçando. Os fogos coloriam o céu. O Knicks havia vencido. Mas para T. isso não faria diferença... Era o fim da linha para ele. E a mensagem tão repetida naquela noite agora fazia sentido.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boneca Dara

Lendas da Boneca Dara Em 1995 estreou na Rede Globo uma novela chamada Explode Coração onde os personagens principais eram ciganos, dentre eles havia uma moça bonita chamada Dara que lia a sorte das pessoas na rua. Então na metade daquele ano, embalada no sucesso desta novela, a fábrica Estrela lançou uma boneca cigana chamada Dara. Bastava fazer uma pergunta e depois apertar na mão deste brinquedo, que o gravador de dentro dele, dizia respostas como: “vai dar tudo certo”, “não se preocupe”, “esta é a decisão correta”, etc. Minha família inteira passou o Natal, de 1995, na casa de praia da minha tia Euni. Então lá ganhei a boneca Dara de presente. Assim reuni meus primos, amigos e começamos a brincar com o meu novo presente. Desta maneira, fiz a seguinte pergunta e peguei no braço do brinquedo: - Terei um bom emprego? O gravador de dentro da boneca respondeu: - Tudo dará certo. Meu primo Rodrigo indagou ao brinquedo: - Serei rico? A boneca disse: - Não se preocupe. De repente, este garoto teve a seguinte idéia: - Vamos fazer a brincadeira do copo? Todas as crianças presentes concordaram. Desta maneira fui até a cozinha, peguei o copo e levei o objeto até o quarto. Depois pegamos um caderno e recortamos quadradinhos com todas as letras do alfabeto. Após isto realizamos uma oração. Então coloquei o dedo no copo e perguntei: - Tem alguém, aí? Nenhum espírito se manifestou. Meu primo Rodrigo e meu amigo Cleverson fizeram o mesmo ato e nada. Alguns minutos depois o copo se arrastou sozinho até a parede, bem ao lado da boneca, e quebrou-se. A noite chegou e dormi naquele mesmo quarto. A boneca Dara estava no chão, bem ao lado do beliche. No escuro tive a impressão de estar sendo observada pelo brinquedo, mesmo assim conseguir dormir. No dia seguinte fiz a seguinte pergunta à Dara: - Serei feliz no amor? Mas em vez da frase do gravador, escutei um ronco estranho: - Ron,Ron,Ron... No meio deste barulho havia um ruído muito parecido com os de chamas queimando. Contei o fato ao meu primo Rodrigo, que indagou à boneca: - Serei feliz? E um outro ruído estranho, acompanhado de barulho de chamas, surgiu de dentro do brinquedo: - On, on, on... Então Rodrigo exclamou: - Isto é o espírito do copo que entrou dentro da boneca! - Tenho certeza de que é uma alma que estava no inferno, que entrou dentro deste brinquedo, por causa do ruído de fogo. Fiquei com medo de Dara, mas não me desfiz dela no Litoral. No mesmo dia, subimos a serra e voltamos para Curitiba, onde dei a boneca para a neta de uma vizinha. Três dias depois vi a menina dando esta boneca para uma mendiga. Acredito que isto aconteceu porque algo estranho ocorreu com o brinquedo. Na volta às aulas comentei sobre o fato com uma amiga que gostava de misticismo. Minha colega disse que espíritos do copo, realmente, podem se instalar dentro de brinquedos. Além disto, ela comentou que existe a cigana Dara na Umbanda e que esta moça foi uma pessoa que teve a vida difícil, mas que era dotada de poderes sobrenaturais. Minha amiga, também explicou, que esta entidade não gosta de artifícios da baixa magia, como a evocação do copo, por exemplo e quando um brinquedo é batizado com o nome dela, a vibração desta cigana fica nele, por isto a entidade pode se enfurecer. Após esta explicação nunca mais quis saber da brincadeira do copo e nem de bonecas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A dama da academia

Isabela era uma menina de pouca beleza e um corpo pouco apreciável, depois de tanto insistir para sua mãe ela a colocou em uma academia no bairro de Ramos, no estado do Rio de Janeiro. Animada ela estava ao ver que poderia mudar aquilo que tanto a incomodava e fazia ser ridicularizada entre os outros, mas não foi bem como ela esperava que fosse, na academia muitos riam de sua forma física pois ela alem de não evoluir muito depois de um longo tempo de musculação ainda sim seu rosto não era dos mais bem vistos. Um dia como já era de rotina ela foi malhar e o pessoal como de costume a zuou só que dessa vez alem de zuar a levaram para o banheiro da academia e assim 3 rapazes a estupraram até a morte, mas antes de matá-la disseram uma frase para a menina você não quer malhar então ta ai sua malhação pois sem dor não a resultado.. Duas semanas depois em um acidente de carro esses 3 amigos vieram a morrer. Ninguém momentaneamente ligou os fatos, mas a partir do momento em que outra aluna entrou na academia e foi guardar seus pertences no armaria que era de Isabela, achou um envelope ,manchado de sangue e dentro havia um cordão, um pircing e um anel, cada pertence desse era de um dos meninos segundo seus amigos de academia e junto aos objetos havia um pequeno papel escrito sem dor não a resultado. Até hoje existem boatos que a noite ouvisse os aparelhos da academia em funcionamento, há quem diz que ao passar pelas proximidades da academia já viu uma menina vagando por La e que os chama sempre repetindo aquela frase SEM DOR SEM RESULTADO.

A fábrica maldita

A família Hagruvares, era dona da mais famosa fábrica de linhas de Minie City. Era a família mais rica e famosa da cidade, sobre o comando de Peter, o chefe da família que valorizava a fabrica mais do que tudo. Porém, em uma chuvosa tarde, uma nova fabrica de linhas, maior e melhor, foi construída na cidade. Tamanho foi o sucesso da nova fábrica, que a expansão obrigou a venda da fabrica Hagruvares. A família, muito triste, curtia os últimos instantes na fábrica. A tristeza era tanta, que a caçula Doroty, se descuidou com uma máquina ligada, e o ventilador que refrigerava o equipamento acabou sugando seu cabelo, levando-a a morte. O mesmo aconteceu com o resto da família ao tentar salvar a pequena. O único sobrevivente foi Peter, que jurou vingança ao resto do povo de Minie City, por permitir a substituição da fábrica, e a morte da família. Ele então, ia de porta em porta, prometia novelos de lã de graça, e levava o "cliente" até a fábrica, onde era colocado em uma câmara de tortura até a morte.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Cigana do Pandeiro

Lenda da Cigana do Pandeiro Num reino da Idade Antiga havia uma jovem chamada Márcia, que curava as pessoas doentes através de seus poderes paranormais e de fórmulas mágicas. Por isto o povo apelidou a moça de bruxa. Um certo dia, o príncipe Felipe ficou muito doente. Então o rei mandou chamar Márcia. Esta garota ao colocar os olhos em Felipe se apaixonou por ele e tirou sua enfermidade através de feitiços. Uma semana depois o príncipe casou-se com sua amada Amanda. Assim, Márcia ficou enfurecida e jogou uma praga: - A partir da data deste matrimônio, nesta vila não haverá mais Sol e muito menos arco-íris. Aqui só existirão chuvas e tempo nublado para todo o sempre. Desta maneira o tempo fechou e permaneceu assim por muitos anos. Um belo dia, uma caravana de ciganos aproximou-se daquele reino e montou acampamento lá. Logo estranharam o mau tempo, mas pensaram que se tratava de uma chuva passageira. Naquela mesma tarde eles desfilaram pelas ruas da vila trazendo muita alegria, dança, canto e harmonia. O príncipe, que olhava tudo pela janela, convidou os ciganos para se apresentarem no castelo. Desta maneira, estes artistas deram um espetáculo no palácio durante a noite. Após o show, a cigana chamada Sol aproximou-se da princesa Amanda e comentou: - Seu reino é muito bonito, pena que este clima nublado parece ser eterno. Então a nobre comentou: - O problema é que este clima é, realmente, eterno por causa de uma praga que uma feiticeira lançou. Diz a lenda que só uma mulher estrangeira e virgem pode libertar a nossa terra das tempestades eternas se ela tocar um instrumento mágico feito de um animal que é manso de dia mas que, nas Luas Cheias, pode ser feroz. Ao escutar isto, Sol tentou tocar todos os instrumentos que o seu povo tinha: violino, gaita, lira e tambor. Porém nada fez efeito. Assim, a moça se despediu dos nobres e voltou ao seu acampamento. Então ela orou: - Santa Sara, por favor, me dê uma luz! Naquele momento Michel, o avó de Sol, estava sentado numa banqueta em frente à tenda. Quando, de repente, uma cabra saiu correndo em direção ao idoso. A jovem cigana, ao perceber isto, pegou uma lança que estava ao seu lado e lançou em direção ao animal furioso, que morreu na hora. Ao se aproximar do bicho morto, ela achou um aro de metal caído no chão. Naquele instante a moça teve uma idéia: - Farei um instrumento musical com o couro desta cabra, com este aro de metal e com as platinelas que estão na minha tenda. Esta jovem passou a madrugada inteira fazendo um pandeiro com o material achado. Deste jeito, quando chegou às dez da manhã, o instrumento já estava pronto e ela resolveu tocá-lo no meio da tempestade. De repente, a chuva parou, o Sol se abriu e um enorme arco-íris surgiu no céu. Alguns minutos depois as cores do arco-íris vieram em direção ao seu pandeiro e viraram fitas dentro dos buracos deste instrumento. A princesa Amanda e o príncipe Felipe, que viram tudo pela janela, ficaram tão contentes com o fato que presentearam os ciganos com um baú cheio de tesouros. Assim surgiu a lenda da Cigana do Pandeiro. 

A cabeça de cuia

A lenda da Cabeça de Cuia, assim como quase todas as lendas que fantasiam e atraem a imaginação do povo brasileiro, é contada de várias formas e possui várias versões, e a cada pessoa que a estória é passada, transmite-se novos fatores que acabam por afastar da realidade a verdade sobre a lenda. O Portal Cabeça de Cuia, após grande pesquisa, traz o relato mais próximo do que teria sido a maior das lendas do Piauí: Crispim era um jovem rapaz, originário de uma família muito pobre, que vivia na pequena Vila do Poti (hoje, Poti Velho, bairro da zona norte de Teresina). Seu pai, que era pescador, morreu muito cedo, deixando o pequeno Crispim e sua velha mãe, uma senhora doente, sem nenhuma fonte de sustento. Sendo assim, Crispim teve que começar a trabalhar ainda jovem, também como pescador. Um dia, Crispim foi a uma de suas pescarias, mas, por azar, não conseguiu pescar absolutamente nada. De volta à sua casa, descobriu que sua mãe havia feito para o seu almoço apenas uma comida rala, acompanhado de um suporte de boi (osso da canela do boi). Como Crispim jazia de fome e raiva, devido à pescaria fracassada, enfureceu-se com a miséria daquela comida e decidiu vingar-se da mãe por estarem naquela situação. Então, em um ato rápido e violento, o jovem golpeou a cabeça da mãe, a deixando a beira da morte. Dizem, até mesmo, que de onde deveria sair o tutano do osso do boi, escorria apenas o sangue da mãe de Crispim. Porém, a velha senhora, antes de falecer, rogou uma maldição contra seu filho, que lhe foi atendida. A maldição rezava que Crispim transformasse-se em um monstro aquático, com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e noite e só se libertaria da maldição após devorar sete virgens, de nome Maria. Com a maldição, Crispim enlouquecera, numa mistura de medo e ódio, e correu ao rio Parnaíba, onde se afogou. Seu corpo nunca foi encontrado e, até hoje, as pessoas mais antigas proíbem suas filhas virgens de nome Maria de lavarem roupa ou se banharem nas épocas de cheia do rio. Alguns moradores da região afirmam que a Cabeça de Cuia, além de procurar as virgens, assassina os banhistas do rio e tenta virar embarcações que passam pelo rio. Outros também afirmam que Crispim ou, a Cabeça de Cuia, procura as mulheres por achar que elas, na verdade, é sua mãe, que veio ao rio Parnaíba para lhe perdoar. Mas, ao se aproximar, e se deparar com outra mulher, ele se irrita novamente e acaba por matar as mulheres. A Cabeça de Cuia, até hoje, não conseguiu devorar nem uma virgem de nome Maria. Em 2003, foi instituído pela Prefeitura Municipal de Teresina, o Dia da Cabeça de Cuia, para ser comemorado na última sexta-feira do mês de abril.

O quadro

Tudo começou em 1600 no auge da escravidão no Brasil. Um fazendeiro, que vivia na região do interior da Bahia conhecido por ser muito ruim nos maus tratos aos seus escravos, resolve pedir a um pintor local que pintasse um quadro dele e sua família. O pintor chega ao local e faz o que o fazendeiro havia lhe pedido. Na hora de pagar, o fazendeiro deu menos do que haviam combinado. Após reclamar sobre o ocorrido, o fazendeiro mandou seus capatazes prenderem o pintor juntamente com os outros negros. Mas antes ele receberia um castigo por ter afrontado o dono daquelas terras. O pintor não resistiu às chibatadas e morreu naquela tarde. Mas antes de morrer, já fraco, uma mãe-de-santo lhe disse: aquele a quem sirvo lhe mandou dizer que se você lhe der sua alma, ele faz aquilo que você mais deseja. O pintor disse: diga a seu mestre que ele terá, mas quero que aquele que fez isso comigo, pague com o pior castigo. Dito isso, ele morreu. No dia seguinte, quando soube da morte do pintor, o fazendeiro ficou alegre e deu uma festa para seus capatazes. À noite, quando todos foram dormir, o fazendeiro teve um sonho: ele estava levando chibatadas como um negro e sangrava muito. Pela manhã o fazendeiro foi encontrado morto no chão da sala com marcas de chibatadas nas costas que faziam seus órgãos aparecerem. Anos se passaram. A fazenda foi comprada por outro fazendeiro, tão ruim quanto primeiro. Ele manteve muitos móveis dos antigos donos na casa-grande inclusive o quadro. Numa noite de lua cheia, após dois negros serem mortos com chibatadas, o fazendeiro teve o mesmo sonho do outro, mas com uma diferença: ele via do quadro sair à imagem do pintor que lhe deferia as chibatadas rindo com uma gargalhada pavorosa. Pela manhã, o fazendeiro estava morto na sala, da mesma forma que o antigo dono da casa. Um dos filhos desse fazendeiro ficou intrigado com o que ocorrera e procurou saber o que aconteceu. Soube que o antigo dono da casa morrera da mesma forma que o seu pai e ao procurar uma mãe-de-santo, soube que o espírito do pintor que matou o seu pai e o antigo dono estava preso no quadro que fora ele que pintara. E tudo que ele fazia era por vingança. O rapaz não acreditando muito na história, chegou em casa e procurou o quadro. Notou que dentre as pessoas que ali estavam, uma pessoa ao lado do fazendeiro sorria diabolicamente. Ele pegou o quadro e ateou fogo. Quando o quadro foi se queimando, um grito pavoroso se ouviu e na mesma hora, várias chibatadas estavam sendo desferidas no rapaz que morreu além das chibatas, queimava junto com o quadro. A família se mudou do local, pois após o ocorrido coisas estranhas aconteciam. O canavial pegava fogo e quando iam ver, nada estava queimado. Capatazes apareciam mortos ora com marcas das chibatadas, ora queimados. 300 anos depois, a fazenda fora vendida e quando os novos donos começaram a olhar a casa, acharam na sala principal o quadro do fazendeiro e sua família e a imagem do pintor com um sorriso de escárnio. Depois de alguns dias, se ouvia vozes pela casa, gritos na fazenda, barulhos de pessoas sendo açoitadas e gritando por ajuda. A família saiu dali e nunca mais quis voltar na casa. Dizem os moradores que moram perto da fazenda que ainda se ouve os mesmos barulhos de gritos e vozes pela fazenda. Ninguém se atreve a por os pés lá, pois todos têm medo de olhar para o quadro e ver o sorriso do mal preso pronto pra fazer novas vitima.

A rainha do baile de formatura

Em 1960, no Baile de Formatura da escola de Hamilton High School, a bela, sedutora e atraente Mary Lou Malony foi escolhida a Rainha do Baile, quando um dos participantes da festa Larry Grey, resolve junto com seus amigos, pregar uma peça nela jogando uma bombinha do alto do estúdio, quando o fez, infelizmente algumas faíscas atingiram o vestido de Mary Lou fazendo-a pegar fogo, logo ele atinge as cortinas, alastrando o fogo por todo o salão, no pandemônio todos fugiram do lugar. Apenas Larry foi o último a sair, mas antes de morrer Mary ou viu do alto do estúdio e entendeu que era ele o responsável pela sua iminente morte, depois que ele e seus amigos saíram a tempo do salão de festas, todo o local fora consumido pelas chamas, para horror de todos os presentes em particular Larry que não desejava o que aconteceu a Mary, o que era pra ser um inofensivo susto sem graça tornou-se uma tragédia. Cinqüenta anos depois a Hamilton High School foi reconstruída e tragédia daquela noite esquecida, Larry agora um homem acima da meia idade, casado, proprietário de uma loja de caça e pesca, pai de um casal de filhos Leah e Alexander, Alex como é conhecido é o caçula e um garoto cheio de atribulações e problemas. Estudante da mesma escola o Hamilton High School, é ridicularizado pelos colegas e desprezado pelos professores, que o consideram um fracassado. Alex, cujo, o seu sonho é ser médico, não parece mesmo muito cheio de perspectivas na vida futura, Sra. Jeanne Richards a orientadora educacional, o advertiu que ele não seria mais que um trabalhador braçal, Sr. George Walkers, professor de biologia, de maneira curta e grossa e sem o menor floreio, o avisou que ele não tem nenhum talento pra ser médico, outro problema é o líder dos estudantes e ídolo esportivo da escola Andrew Douglas, vive caçoando da cara dele e não perde a oportunidade de tachá-lo de idiota, o monitor escolar o senhor Ernie Sharkey é um perseguidor implacável, sempre o destratando e o advertindo duramente sem nenhuma razão aparente, além disto, sempre o responsabiliza pelos incidentes ocorridos na escola mesmo quando ele nada tem a ver com eles, outra amargura de Alex é Sharon Monroe, a beldade mais desejada da escola, por quem é apaixonado, mas esta o vê como um perdedor e não suporta os galanteios dele, sempre arrumando desculpas pra se esquivar dele. Realmente a vida de Alex não é nada agradável, um dia enquanto andava sem rumo pela cidade, completamente absorvido em seus pensamentos, acabou entrando sem perceber no cemitério, até que ao parar defronte a um túmulo, em seus pensamentos exclamou “Daria de tudo pra que a minha sorte mudasse ! Queria ter tudo o que desejo na vida e seria capaz de dar a minha alma em troca ! Ah o que eu to dizendo fiquei completamente fora da casinha !” Ao retornar à realidade notou o túmulo em que estava em frente e viu o epitáfio MARY LOU MALONE (1942 – 1960), a Rainha do Baile de 1960, morta naquela trágica noite, então retomou o seu caminho, ao sair do cemitério esbarrou-se em uma garota que caiu no chão, rapidamente a levantou e desculpou-se pelo ocorrido ,ao reparar nela percebeu o quão deslumbrante e linda ela era , de pele alva, penetrantes olhos azuis, cabelos negros e lisos, uns dezoito anos de idade, ela não mencionou seu nome, mas disse estar se dirigindo para a Hamilton High School, ele gentilmente se oferece para acompanhá-la até lá. Enquanto caminham juntos, conversa vai e conversa vem, até que a misteriosa moça pede para Alex entrar com ela na ala de biologia e chegam até a sala do professor Walkers, quando ela o puxa pra dentro, o beija apaixonadamente e se joga com ele em no chão, sem entender nada Alex apenas se deixa levar, a relação sexual entre eles é quente e sensual, até que finalmente adormecem no lugar, na manhã seguinte quando Alex acorda não vê nem sinal da misteriosa moça, se veste depressa e vai embora do local antes que o vissem. Depois daquela noite, ele não reencontrou mais a bela e misteriosa moça e retomou sua triste rotina de aluno zero à esquerda, porém com o passar dos dias coisas estranhas se sucediam à sua volta, suas notas começaram a melhorar, seu desempenho nos jogos passaram a render mais, foi sorteado para ser o orador principal no dia da celebração do dia da independência (no caso a dos EUA celebrada no dia 04 de julho), foi escolhido também o aluno escolar do ano, outra coisa boa era a bela Sharon, que começou a lhe dar mais atenção e se mostrar interessada nele, esta reviravolta repentina na sua sorte o próprio Alex, não conseguia entender. Conseqüentemente à medida que a sorte de Alex mudava, a hostilidade e raiva de seus desafetos, aumentava e não vacilavam em dar um jeito de prejudicar Alex, mas as tentativas deles simplesmente não davam certo, era como se alguma força sobrenatural protegesse Alex, Sharkey por exemplo várias vezes no sorteio do aluno escolar trapacearam para que ele não fosse escolhido, em uma delas chegou a remover o nome de Alex, da urna, porém este foi confirmado, durante um jogo de futebol americano Andrew deu ordens a um dos seus jogadores, que arremessasse a bola com toda a força na cara de Alex, para que ele se machucasse e caísse no chão, mas este pegou a bola sem ser machucado, em outra ocasião um dos comparsas de Andrew foi se atirar em cima dele pra impedi-lo de fazer gol, porém tropeçou em alguma coisa e se chocou nas arquibancadas se ferindo gravemente, Andrew tentou culpá-lo pelo ocorrido, mas todos testemunharam que Alex não fizera nada. Mas à medida que os dias iam passando outros acontecimentos sinistros e assustadores começaram a se suceder, uma noite em que o professor Walkers se encontrava em sua sala, na escola, corrigindo as provas, assim que viu a de Alex decidiu falsificar a nota para não aprová-lo, quando alguém bate na porta da sua sala assim que ele atende, vê uma jovem, bela e atraente, dizendo que deseja lhe falar, ele a convida a entrar, na manhã seguinte foi achado morto em sua sala. Durante as investigações policiais, a autópsia constatou que o professor Walker morreu de enfarto. Um dia depois a Sra. Richards incrédula com o bom desempenho acadêmico de Alex, decide tomar providências, marca uma reunião com o diretor e a equipe de professores e alega ter provas contra Alex, afirmando perjúrio nas notas, enquanto se dirige ao gabinete do professor é abordada por uma moça bonita, de pele alva e cabelos negros, que insiste em falar a sós com ela, alegando ter provas contra Alex e que poderia apresentá-las à direção da escola, mas desejasse que a Sra. Richards as visse primeiro, a orientadora concorda e acompanha, daí em diante ela desaparece completamente de circulação, a reunião teve que ser cancelada e as acusações retiradas por falta de provas. O corpo da Sra. Richards é encontrado dois dias depois pelo zelador no porão da escola, estava caída no chão com os pulsos cortados por uma navalha. Novamente novas investigações policiais se fizerem ocorrer na Hamilton High School e também foram inconclusivas. O laudo da autópsia confirmou realmente suicídio. Alex já não ocultava certo nervosismo com estas misteriosas e inexplicáveis mortes (também relacionou o fato de serem desafetos dele o que o deixou mais apavorado), mas o pior ainda estava por vir, um dia depois enquanto estava no estádio de futebol americano da escola aproximadamente umas 18:30, foi repentinamente abordado por Andrew, que o ameaçou dizendo que é ele o verdadeiro rei da escola e o aconselha a voltar a ficar no seu lugar, pois estava farto do sucesso dele, Alex tomado pela raiva partiu pra cima de Andrew mas levou a pior na briga, após levar um murro que o deixou completamente atordoado, apenas ouviu a voz de Andrew falar com alguém que repentinamente do nada apareceu no lugar “Ei garota o que está fazendo aqui ? O assunto aqui não te interessa gatinha ! Desinfeta daqui garota senão vai ser uma pena eu ser obrigado a machucar essa bela carinha que você tem !” Como estava tonto Alex não distinguiu quem estava com Andrew, mesmo porque após ouvir esta palavras foi desacordado com um estranho tapa. Quando recobrou a consciência, aterrorizado, viu Andrew enforcado, com uma corda de ginástica, na trave do gol e sem entender nada fugiu pra longe dali. A partir daí sua vida virou uma agonia sem fim, pois entendeu que a sua sorte estava mudando pra melhor é devido à ação de alguma misteriosa e terrível força sobrenatural e a mesma estava eliminando seus desafetos. Alex simplesmente não sabia o que fazer, trancou-se no quarto e enquanto pensava se lembrou daquela promessa que fizera há duas semanas atrás no cemitério e como havia guardado na cabeça o nome da garota no epitáfio do túmulo que estava à sua frente investigou na internet e para seu espanto ao ver uma foto de Mary Lou Malone reconheceu que era a garota que conhecera naquele dia e com quem ficara na mesma noite. Dois dias depois dois policiais bateram à sua porta e lhe fizeram perguntas sobre sua relação com o senhor Sharkey, Alex não omitiu os fatos sobre sua péssima convivência com ele, quando fora informado que Sharkey estava fazendo sérias acusações contra ele pelas mortes que rondavam o Hamilton High School, eles inclusive lhe informaram que o monitor fora à delegacia e o acusara formalmente de assassinato, Alex achou essas acusações absurdas, após isto lhe entregaram uma intimação para ele no dia seguinte comparecer à delegacia para uma acareação. Quando foi à delegacia prestar depoimento, Sharkey não apareceu e por causa disto a acareação teve que ser adiada. Na manhã seguinte fora informado pela polícia que Sharkey morrera em um inexplicável acidente automobilístico, portanto a acareação não era mais necessária e uma vez que ele nunca apresentou provas, as acusações contra Alex foram arquivadas. Duas semanas se passaram e os estranhos eventos cessaram, mas a boa sorte de Alex continuava intacta, quando se aproximava a data do baile de formatura da escola e Sharon, no que muitos sabiam, ia ser eleita a rainha do baile convidou-o para ser seu par. Empolgado Alex aceitou, na noite do baile enquanto se arrumava, recebeu um telefonema da Sharon informando-o de que ela estava indo apanhá-lo. Assim que o carro dela chegou um Chevrolet Bel Air 57 (até os pára-brisas eram escuros) Alex despediu-se da família e entrou no carro, ao olhar para o lado viu que era Mary Lou Malone quem estava do seu lado, que lhe disse “Vamos lá meu rei o nosso eterno baile de formatura nos aguarda !”. Tomado de pânico tentou fugir, mas a porta se fechou sozinha e o carro partiu em disparada, depois daquele dia Alex nunca mais foi visto.

O canavial

No interior de Minas Gerais muitos "casos" misteriosos são contados . Um caso muito estranho aconteceu numa cidadezinha, cuja fonte de renda era a cultura de cana de açúcar. Das grandes fazendas aos sítios, a única coisa que se via eram grandes roças de cana. Numa dessas fazendas, que abrigavam colonos de toda parte do país, conta-se que um casal de nordestinos chegou e pediu emprego. Além do emprego, deram a eles um casebre, próximo a roça, para que morassem. O casebre era bem isolado dos demais, pelo fato de ser um dos mais antigos. Os outros colonos achavam o novo casal muito estranho, quase não conversavam e não participavam da missa de domingo. A mulher, que mais parecia um bicho do mato, estava grávida, mas mesmo assim todas as madrugadas ela ia para a roça cortar cana. Num dia muito quente, desses que parece que até o chão ferve, um incidente muito triste ocorreu. O marido da "Bicho do Mato"- como era conhecida aquela estranha mulher - fora picado por uma cobra e faleceu em poucas horas. "Bicho do Mato" ficou mais transtornada e mais estranha ainda. Até as crianças tinham medo dela. Ela continuo cortando cana até o nascimento do filho. Quando o bebê nasceu, "Bicho do Mato" sumiu ... Não cortava mais cana, não abria a porta do casebre para ninguém. As colônias diziam que ela estava de resguardo e como era muito orgulhosa, não aceitava ajuda de ninguém. Coincidentemente, na mesma época do seu "sumiço", escutava-se todas as noites, um bebê chorando no canavial. Os bóias frias ficaram encucados com aquele choro e um dia resolveram procurar ... Eles andavam, andavam e nada de encontrar o bebê. Quando se aproximaram do casebre, notaram que o choro ficou mais forte, parecendo que vinha de baixo da terra. No dia seguinte voltaram e arrancaram o pé de cana. Para espanto de todos, encontraram o corpo de um bebê já em estado de decomposição. O dono da fazenda chamou a polícia e eles invadiram o casebre. Encontraram "Bicho do Mato" encolhida no canto do casebre como uma louca. O fogão de lenha estava manchado de sangue.

Álvaro

Naquela noite, ela muito queria ir ao lago, mas todos diziam ser perigoso. Algo a impulsionava ir, mas o medo de que algo ruim lhe acontecesse falava mais alto. Foi dormir, imaginando como seria estar perto das águas do rio mais lindo da cidade. Desde que se mudou para lá, só ouviu histórias sobre a beleza e os perigos que o rio tinha. Naquela noite, acordou ouvindo um barulho vindo do quintal. Levantou e foi até lá. Chegando não viu ninguém. Voltou para dentro de casa. E novamente ouviu o mesmo barulho. Com medo, se enrolou embaixo da coberta e tentou dormir. Quando conseguiu, sonhou que estava no rio, se banhando e um homem bonito a observava. Com medo, saiu do rio e quando já ia para casa, ele a pegou nos braços e a beijou. O beijo foi tão intenso que a deixou mole. O beijo foi se aprofundando mais e mais e quando deu por si, estava completamente nua, com o estranho lhe fazendo caricias e lhe beijando. Quando acordou estava suada. Foi até o banheiro para tomar um banho antes de ir para a escola, mas algo lhe Chamou a atenção: havia sangue escorrendo por entre suas pernas e ela se sentia com o corpo doido. Tentou se acalmar pois tudo não passou de um sonho. Quando estava se arrumando, reparou que em suas costas havia arranhões, que deixaram sua pele vermelha. Ela ficou com medo e gritou por sua mãe. Contou a ela o sonho e sua mãe nervosa chamou pela sogra que assustada contou para a neta do porque do sonho. Seu nome era Álvaro, o rapaz era muito feio, estranho e incrivelmente assustador na cidade. Ninguém gostava dele, pois sua mãe era bruxa e acreditavam que ele seria o filho do mestre a quem ela servia. Ele era manco, gordo, tinha olhos negros e arrepiantes. Álvaro era apaixonado por sua vizinha que não olhava para ele e estava noiva do rapaz mais belo da cidade. Quando voltava do mercado, Álvaro encontrou sua vizinha, que se chamava Dalila. “Ele disse um tímido “oi” e Dalila com nojo dele disse:” Não fale comigo seu monstro feio e asqueroso, não quero nem que olhe para mim, meu noivo pode te matar se você falar comigo seu monstro feio. “E ela saiu enquanto ele ficou se remoendo de ódio do acontecido. O amor tornara-se ódio. Naquela noite, ele com ódio disseram à mãe o que aconteceu. A velha bruxa, invocou todos os espíritos do mal que se incorporaram nela e disseram que concederiam o que ele quisesse desde que sua alma pertencesse a eles. Álvaro aceitou. No dia seguinte, enquanto Álvaro passava próximo do rio, o noivo de Dalila vinha em sentido contrário. Ao avistá-lo, parou o carro e começou surrá-lo sem dizer uma só palavra. Depois que Álvaro jazia sem forças, amarrou seus pés e mãos e jogou no rio. O corpo de Álvaro jamais foi encontrado. Sua mãe sentiu que o filho morrera. Foi até a casa de Dalila e disse: "você não vai se casar, meu Álvaro a matará". Dalila pouco ligou. A bruxa jamais foi vista. Na semana que antecedeu o casamento, Dalila teve sonhos estranhos. Sonhava com um homem bonito, que sempre lhe trazia flores perto do rio. Dalila se apaixonou por ele. Na noite que antecedia o casamento, Dalila não queria se casar mais. Queria encontrar o rapaz de seus sonhos, pois ele prometera amá-la para sempre e pedia para que ela ir morar com ele. Nessa noite seu sonho foi como dos outros dias. Eles se amavam na beira do rio e depois ficavam a olhar pra lua, mas o estranho ficava calado. Na noite do casamento, enquanto ela se olhava no espelho,o reflexo dele apareceu e lhe disse: "venha até mim meu amor, vamos ser felizes para sempre." Ela não hesitou e saiu correndo em direção ao rio. Chegando lá estava tudo escuro, somente a lua que brilhava no céu trazia uma luz. Ela olhou para todos os lados e nada encontrou. Se sentou e começou a chorar achando que ele foi embora porque ela demorou muito. Depois de instantes ela ouviu passos e quando olhou, ele vinha com um boque de rosas e entregou em suas mãos e disse-lhe: "viveremos para sempre juntos. Você me aceita na sua vida?”“, ela respondeu:"Sim". Depois disso ela foi beijada e quando abriu os olhos, não acreditou no que vira. O belo homem que estava a sua frente, era na verdade Álvaro. Ele ria enquanto ela com medo olhava para ele. Quando tentou fugir, ele a pegou pelo braço a jogou no chão e a violentou bruscamente enquanto ela chorava e gritava. No dia seguinte seu corpo foi encontrado a beira do rio, em pedaços. E o noivo encontrou um bilhete que dizia:" Ela disse que viveria pra sempre comigo, sua alma agora me pertence". Depois daquele dia, várias jovens foram encontradas no mesmo lugar que Dalila. A jovem, após ouvir essa história ficou com medo. Todas as noites sonhava com ele. As mesmas promessas eram feitas. A jovem disse em uma noite pra ele no sonho: “Eu não te amo. Não quero você. Vá embora, que sua alma descanse em paz." O homem sumiu depois disso. A jovem, descobriu que estava grávida. Chorou muito, pois tinha medo do que diriam. O tempo passou. A criança nasceu. Era um menino. A criança foi crescendo com uma característica estranha. Gostava que o chamassem de Álvaro. Iam todos os dias ao rio, sempre conversava com alguém mas nunca dizia quem era. No dia que completou 18 anos, Álvaro foi até o quarto de sua mãe e disse:"viveremos para sempre juntos. Você me aceita na sua vida ainda com sono ela respondeu:” Sim". No dia seguinte ela foi encontrada morta em pedaços e sobre seu corpo tinha um bilhete que dizia:" eu nunca vou morrer, minha alma ainda buscará até o último descendente daqueles que me humilharam". A jovem era mais uma prima distante da jovem Dalila que fora vitima da vingança de Álvaro. Depois desse dia, todas as moças que eram parentes de Dalila, foram morrendo e o jovem jamais foi encontrado.