terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Espirito perdido

Por motivos particulares prefiro não comentar o nome verídico dos envolvidos nesta historia, pois pelo fato de ser um acontecimento histórico na cidade de Aramina (MG), acredito que seria particularmente lembrada, e seria punida pela minha família, por revelar tal segredo,porem a anos sou proibida de comentar sobre isso já que acredito que as conseqüências seriam drásticas porem prefiro contar para que outros possam não cometer o mesmo erro.... Em 1973 Mario era casado com Olivia sua primeira namorada ,apos anos de casados ,Mario começou a maltratar Olivia, que mesmo sendo humilhada era loucamente apaixonada por ele. O tempo foi passando e a cada dia ele se afastava mais dela, então ela decidiu buscar ajuda espiritual,e fez varias e varias tentativas sem sucesso , ate que um dia tentou uma ,feita com terra de cemitério osso de galinha entre varias coisas que particularmente prefiro não dizer, depois fez uma broa e a colocou na boca de um sapo e costurou depois . infelizmente tal feitiço deu certo,porem ao passar o tempo ela se arrependeu pois eles ainda estavam juntos mais não por amor, algo sobrenatural os unia mesmo ambos querendo eles não conseguião se separar. Brigas e discussões eram constantes entre os dois,ate que um dia Mario conheceu katarina se apaixonou e depois de um tempo começou trair Olivia. Ao perceber a traição Olivia ,fez coisas terríveis para katarina mexeu com macumbas ainda piores que envolvia ate mesmo sacrifícios de animais entre outras coisas, katarina entrou em depressão profunda e veio a adoecer porem seu corpo desapareceu apos 6 horas que havia decretado morta todos na cidade lembram de tal acontecimento , porem katarina se tornou um espírito revoltado,e ficou vários anos assombrando Mario e Olivia. Mario nunca mais conseguiu aproximar-se de outra mulher ficando assim ate o ultimo segundo de sua vida ao lado de Olivia , que não amava MORRENDO EM 1988. Já Olivia sofria vários hematomas,ficou varias vezes internada no hospital, os médicos nunca sabiam de onde vinham seus ferimentos e ela insistia em dizer que era katarina , decidiram então interna La em um manicômio onde apos seis meses que Mario havia morrido ,Olivia faleceu e seu corpo também sumiu. HOJE EM DIA vivemos ,com o peso da morte de katarina pois foi por causa de alguém da minha família que ela morreu,sentimos muito porem sinto a presença de katarina às vezes ate a vejo e isso me da medo espero que um dia ela descanse em paz. Por isso peço que nunca mexam com nada relacionado com simpatias macumbas entre outros pois as conseqüências são drásticas e jamais acabam.

Missa dos mortos

Morando da sacristia do templo, cuja conservação lhe era confiada, achava-se deitado altas horas quando ouviu bulha na capela. Era uma daquelas noites frias e chuvosas de Ouro Preto, quando em Minas começa o tempo das águas. Estava com a cabeça debaixo do cobertor e todo encolhidinho para esquentar-se melhor. Ouvindo os rumores, descobriu-se e viu na nave uma claridade desusada. Seriam ladrões? Mas o templo era pobre e qualquer ladrão por mais estúpido, saberia que a capela das Mercês não dispunha de prataria, nem de qualquer coisa que valesse um sacrilégio. Enfim, tudo pode acontecer… Estava ainda nessas cogitações quando ouviu, distintamente cantado por vozes estranhas, o "Deus nos salve" do começo da ladainha. Ergueu-se e, com uma coragem de que ele próprio não se julgaria capaz, encaminhou-se pelo corredor até a porta que dava para a capela-mor. Penetrando por ela, verificou que a igreja estava toda iluminada, com os lustres acesos. E apinhada de fiéis. No altar-mor, um sacerdote devidamente paramentado, celebrava a missa. João Leite estranhou a nuca do padre, pelada, lisa e branca; não se lembrava de calvície tão completa no clero de Ouro Preto, que ele bem conhecia. Os fiéis que enchiam a nave trajavam de preto. Entre eles, alguns homens de cogula, algumas mulheres de hábito da Irmandade das Mercês. Todos ajoelhados e de cabeça baixa. Quando o celebrante voltou-se para dizer o Dominus vobiscum, o zelador viu que o religioso tinha uma simples caveira em lugar da cabeça. Assustou ainda mais com aquilo e, reparando melhor nos assistentes, agora de pé, constatou que os mesmos não passavam de esqueletos vestidos. Então, correu para a porta ao lado. Essa porta que dava para o cemitério do adro e, por inútil, vivia fechada com tranca e tramela, estava agora escancarada para a noite chuvosa, batida pela ventania.